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Tudo que você precisa saber sobre a cirurgia de garganta

Tudo que você precisa saber sobre a cirurgia de garganta

Houve um tempo em que fazer cirurgia de garganta era algo quase banal. Era preciso tirar as amígdalas o quanto antes, na infância, pois na idade adulta a cirurgia era mais arriscada.

De fato, as inflamações na garganta são recorrentes, sobretudo na infância, com maior incidência em crianças que estão na faixa entre 3 e 6 anos de idade.

As amígdalas são uma espécie de glândula, que ficam localizadas na região posterior da cavidade oral, a orofaringe. São parte do sistema imunitário e ajudam o corpo a criar anticorpos para defender o organismo de bactérias. Não obstante, a retirada das amígdalas, ao contrário do que possa parecer, não afeta o sistema imunológico, assim como não causa danos à faringe. No caso do sistema imunológico, a retirada das amígdalas pode até mesmo ser benéfica, uma vez que extingue a necessidade de combater as constantes infecções.

Atualmente, no entanto, o procedimento deixou de ser recorrente: a maior parte das infecções é tratada, de forma bastante satisfatória, com antitérmicos e analgésicos (no caso da inflamação viral, que causa dor de garganta, acompanhada de febre de 38 a 39 graus, coriza, tosse e mal estar) ou com antibióticos, no caso da amidalite bacteriana.

Por que e quando fazer cirurgia de garganta?

Alguns quadros específicos de fato sinalizam para a necessidade da cirurgia de garganta. Em geral, esses casos consistem  na suspeita de existência de tumores, obstrução das vias aéreas e ocorrência sistemática de infecções. Nas situações em que a amigdalite ocorre várias vezes em um curto período, a intervenção cirúrgica também é indicada.

A causa mais recorrente desse tipo de cirurgia é a obstrução das vias  aéreas, que provoca roncos noturnos e apneia do sono, caracterizada pela para respiratória por um período superior a dez segundos. Esse problema aparece em decorrência do aumento excessivo das amígdalas.

Vale ressaltar que a cirurgia só deve ser prescrita depois que as outras alternativas de tratamento forem exauridas. Deve haver acompanhamento médico rigoroso para que o atraso na indicação do procedimento cirúrgico não comprometa os resultados e permita que problemas maiores sejam desenvolvidos.

Como é a cirurgia?

A cirurgia de amígdalas, uma vez indicada, consiste na remoção das mesmas, que pode ser realizada em conjunto com a adenoide, que é uma estrutura linfóide, bastante semelhante às amígdalas, localizada na rinofaringe.

O paciente precisa se submeter a um jejum antes do procedimento que, geralmente, é realizado na parte da manhã. O paciente é submetido à anestesia geral e permanece por pelo menos oito horas no hospital após a cirurgia.

Após a alta, o paciente precisa obedecer a algumas restrições na alimentação durante uma semana, além de se resguardar de atividades físicas por um período um pouco superior.

A cirurgia da garganta em adultos, que pode ser feita pelo método tradicional ou com técnicas térmicas,  é de fato uma intervenção mais sensível e delicada, pois o adulto sente mais dor no pós-operatório. Ainda assim, não é nada que implique em riscos maiores do que os de praxe em qualquer intervenção cirúrgica.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como otorrinolaringologista em Governador Valadares!

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